A história a duas mãos, finalmente!
O caderno desaparecido há três postais apareceu...
... estava afinal na biblioteca da Avó, arrumado entre os teus livros, alguns dos novos e muitos dos velhinhos que tinham sido da Tia.
Agora já posso mostrar a história que escreveste... ei-la!
A Princesa Piolho
Era uma vez uma princesa tão pequenina que lhe chamavam de Princesa Piolho.
Quando a Tia chegou de Leiria foi escovar o cabelo da ***********. Começou a falar a Princesa Piolho:
- Não te preocupes, eu sou a Princesa Piolho.
- Então vou ter que te tirar do cabelo da minha sobrinha.
- Não, não, eu não faço mal.
- Mas tu és a Princesa Piolho. Ok, está bem, mas fazemos um acordo, vai falar com as formigas.
- Olá, formigas, podem-me ajudar?
- Ok, toma uma caixa de fósforos, pode ser a tua casa.
- Ok.
- Toma um bocadinho de vidro para lavar as mãos e um bocado de borracha para ser a tua cama.
Esta foi a tua primeira história escrita. Não disseste como acabava, mas a Avó estava a chamar e depois esqueceste-te... Podemos continuá-la um destes dias, que dizes?
E a Tia, que apenas corrigiu os erros que, distraída, salpicaste na folha, ajudar-te-á a construir a história sem tocar nas personagens nem na acção: a tua imaginação deve voar nas palavras escritas como te voa na voz quando acrescentas pormenores às histórias que te conto.