O sinal
No Verão fizeste um desenho. E recortaste-o. Disseste que estavas "a fazer uma coisa para quando nos vestimos".
Demoraste mais do que esperavas. E no final disseste ser para pendurar na porta do guarda-vestidos, para se saber que era um guarda-vestidos.
- Muito bonito, Sobrinha! Mas olha que nem a Tia nem a tua Mãe nem tu alguma vez duvidámos se o guarda-vestidos era ou não era um guarda-vestidos, por poucos vestido que lá tenham sido guardados ao longo de tantos anos...
- Oh, Tia, era uma boneca para as senhoras nas lojas da Mãe saberem onde se devem vestir. E quando entrassem penduravam isto e as outras senhoras sabiam que estava lá gente e já não entravam...
- Boa ideia, Sobrinha! Por isso é que tinha esta fitinha...
- Sim, Tia, era para se pendurar por aí. Mas só fiz uma e não me apetece fazer mais... Pode ficar aqui no guarda-vestidos, pois pode, Tia?
- Ah, está bem, fica a enfeitar. Mas a ideia era muito gira e útil.
- Então, Tia, fazemos assim: quando te estiveres a vestir penduras na porta do quarto e eu não entro nem bato à porta porque já sei que te estás a vestir, está bem?
A "boneca"
O sinal